22.11.09

Bidoun







O designer alemão Katrin Greiling criou uma coleção d sofás inspirados mobiliário nômade Bedouin para Dubai Traffic marca. Chamado BIDOUN, as peças consistem em colchões empilhados formando assim sofás, poltronas e mesas d diferentes alturas, cores e tecidos. A coleção foi desenvolvida pro salão Magazine BIDOUN como parte d um evento chamado Artpark ArtDubai 2009 no início deste ano.
No total, 15 peças foram concebidas e desenvolvidas como parte do espaço temporário localizado no parque d estacionamento d Madinat Jumeirah. Para esta linha, decidiu-se estudar os árabes nômades (beduínos) e utilizar o mobiliário e o estilo d vida como forma d inspiração no desenvolvimento d interpretação contemporânea do assento árabe tradicional. O sistema d sofá envolve diversos colchões empilhados em uma base fixa e por uma corda e inspirado no método d empilhamento normalmente aplicada. O cabo vem da mesma fonte d inspiração - a tenda beduína. Ela expressa a flexibilidade e a mobilidade do projeto. A altura do assento do mobiliário pode ser ajustada pela adição/remoção de colchões e a aparência pode ser alterada pelos próprios colchões, utilizando tecido diferente pro topo. A variação dos estofados é escolhido pra refletir a disponibilidade d padrões aleatórios e é um símbolo pra viajar as diferentes culturas do Oriente Médio. Padrões e cores q mudam dependendo do contexto.
Esta série é a coleção 1 desenvolvida pela Traffic e será parte d uma linha contemporânea inspirada no Oriente Médio.

14.11.09

O design dinâmico d Scott Jarvie







Scott Jarvie, designer e artista britânico nascido na Escócia e com sede em Glasgow, acredita q a solução pra qualquer problema d projeto possam ser assimilados pelos interrogatórios criativos, pesquisa e reflexão. Ser filho d uma designer gráfica e um engenheiro automotivo foi decisivo pra Jarvie estudar na faculdade d Glasgow em Construção e Impressão e, em seguida, design d produto da Napier University's School of Design e Artes Gráficas (onde recebeu honras d primeira classe e com a Medalha da Universidade).
Hoje, com 26 anos, Jarvie já é um consultor d design multidisciplinar e sua gama d soluções varia d acordo com as aplicações d arquitetura, instalações d arte, design d mobiliário, produtos d consumo e projetos d design gráfico. Além d projetar pra produção em massa, Jarvie ocupa-se com a pesquisa empírica e tecnológica pra aumentar o entendimento e gerar propriedade intelectual. Mas isso não é suficiente pro jovem designer, q está animado pela variedade e quer manter o negócio em crescimento, projetando sobre tudo e em qualquer escala. Sua abordagem não convencional do produto, mobiliário, design gráfico e o faz como um design simples e pra admirar.
Como um eco-designer, Jarvie acredita q os princípios d design mesmo pode ser aplicado a qualquer projeto, pensa sobre a interação e influência entre os seres humanos o meio ambiente. Pra ele, as coisas bonitas são sempre procuradas pelas pessoas e se ele pode combinar com o uso inteligente dos recursos, então ele pode contribuir pra promoção da sustentabilidade e dos valores ambientais. Jarvie acredita em minimizar o uso d materiais, a eficiência d produção e garantir produtos são projetados com a desmontagem e reciclagem em mente.

(...cont.)





Sleepbox







Arquitetos russos do Arch projetaram um estande pra tirar uma soneca rápida nos ocupados ambientes urbanos. Chamado Sleepbox, as unidades poderão ser alugadas por entre 15 minutos e várias horas. Os arquitetos os prevêem instalados em estações d trem, aeroportos e centros comerciais. Entre os usuários, a cama seria automaticamente alterada, com as folhas d um rolo.

Imagine a situação: vc está na cidade moderna, onde vc não é um residente local e não reservou um hotel. É, a situação não é confortável, pq na moderna e agressiva cidade não há oportunidade pra descansar e relaxar. Se vc quer dormir enquanto espera o avião ou trem, pode causar muitos problemas d segurança higiene. A infra-estrutura urbana deve ser mais confortável pras pessoas. Pra este efeito, eles desenvolveram um dispositivo, o SLEEPBOX. Ela proporciona momentos d sono tranqüilo e descanso na cidade sem perder tempo à procura d um hotel.
Algumas localizações possíveis pro SLEEPBOX: Estações, Aeroportos, Expocenteres, Público e Shopping Centeres.
Graças SLEEPBOX a qualquer pessoa tem a oportunidade d passar a noite com segurança e mais barato em caso d emergência.
SLEEPBOX é um pequeno espaço móvel (a caixa) 2m x 1.4m x 2.3m . O principal elemento funcional é uma cama d 2m x 0,6m, q é equipada com sistema automático d mudança d roupa d cama. Cama é macia, flexível, d espuma d polímero com a superfície d tecido. A fita é rebobinada d um eixo pra outro, mudando a cama. Se um cliente quer dormir no máximo d conforto, ele pode levar o conjunto normal d roupas d cama por uma taxa extra.
SLEEPBOX está equipado com um sistema d ventilação, alertas sonoros, built-in TV LCD, WiFi, tomadas pra um laptop. Também sob os salões há um lugar pra bagagem.
O pagamento pode ser feito em um terminal compartilhado, q fornece ao cliente uma chave eletrônica. É possível comprar mais de 15 minutos a várias horas.

12.11.09

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A prática parisiense LAN Arquitetura projetou uma torre d 142m d espelho d alta pra Beirute, no Líbano. A torre é parte d "486 Mina El Hosn", um desenvolvimento também consiste em um centro comercial e d cinco blocos d habitação. Localizado na zona portuária da cidade, a torre será revestida em vidro, refletindo vistas da cidade. Tal efeito dá um ar d transparência em todo o edifício, quase q uma superfície totalmente transparente, d gelo. Simplesmente lindo!

Mais sobre o empreendimento:

486 Mina El Hosn
Beirute

O "486 Mins El Hosn", o desenhado por LAN, está pra ser construído na zona do porto, em frente à Torre Murr, o edifício crivado q passou a simbolizar a guerra civil. A torre é absolutamente nova no conceito: pele do edifício vai refletir na cidade q o rodeia. Vc será capaz d vê-lo em toda parte, e toda uma visão d saltará fora d sua superfície celular pela cidade, mostrando a Beirute, em todas as suas inúmeras facetas. E, claro, por detrás desta tecnologia inovadora está uma idéia norteadora: o contorno impressionante d "486 MINA El Hosn", q sobe acima do horizonte, permitirá um tipo d movimento e reconstituição poética visual da cidade - uma maneira d tornar-se Beirute, a sua luz, diversidade, os distritos e as culturas, a própria essência da torre.
O risco reside na construção d um novo monumento, um novo prisioneiro d memória opressivo da cidade. Na verdade, a torre recria as histórias e culturas diversas q fizeram e continuam fazendo a cidade, mas o edifício é um ser vivo, animado, mudando entidades. Seu envelope será parte integrante da realidade física da cidade, dando-lhe d volta um corpo, refletindo a sua diversidade d fatos. Ao fazer isso, ele vai abrir um espaço interior invisível, quase apagando-se e tornar-se um agente ativo na reconciliação d Beirute com ele mesmo.

11.11.09

Red Bull House of Art



Um hotel desativado, construído em 1918, foi ocupado por artistas d diferentes nacionalidades durante o mês d novembro. A iniciativa chama-se Red Bull House of Art, q escolheu como endereço o antigo Hotel Central, projetado por Ramos de Azevedo, no largo do Anhangabaú, em SP. O local já teve a sua fase áurea, entrou em decadência e, agora, vive um processo de revitalização.
Durante os 30 dias e duração do Red Bull House of Art, os participantes irão trabalhar d forma atenta aos movimentos no centro da cidade, compartilhando impressões, práticas e conhecimentos artísticos. O prédio será o principal ponto da ação dos participantes, q possuem experiência em fotografia, instalação, escultura, vídeo, pintura, performance, áudio e outras práticas. Roteiros pela capital paulista também farão parte da programação dos artistas durante o Red Bull House of Art.
No total, serão 10 artistas d 7 países diferentes, incluindo o Brasil, q ocuparão d forma compartilhada, os 4 andares do prédio. Os espaços foram adaptadas pra receber 10 ateliers individuais, além d 4 vazios pra instalações artísticas, salas d projeção, visualização d trabalhos, área d convívio, internet e edição. Haverá também espaços coletivos destinados a duas exposições principais, q abrem e fecham o projeto, além d espaços pra intervenções artísticas, e palestras com curadores, críticos d arte e artistas convidados. Os eventos são abertos ao público e a entrada é franca.
Os artistas são Cláudio Bueno, Alessandra Cestac, Rodrigo Garcia Dutra e Regina Parra, do Brasil, e Zander Bloom, da África do Sul, Hiraku Suzuki, do Japão, El Bocho, da Alemanha, Gabriela Golder, da Argentina, Rui Gato, de Portugal e Grant Davis dos EUA.
A partir d hoje, o evento abre pro público com uma exposição q apresentará uma seleção d trabalhos dos artistas participantes, como forma d introduzi-los ao público local. Pro encerramento, será realizada uma nova mostra, somando os resultados da imersão criativa e da troca d experiências durante o projeto.
A agenda contará também com visitas a locais escolhidos pelos curadores do projeto. Atividades como "Opção dos curadores", pretendem levar os artistas a locais como galerias e ateliers, escolhidos a partir dos questionamentos dos participantes durante o processo. Na programação "Fala do Artista", um artista convidado conversará com o grupo sobre a sua experiência pessoal. E nas "Palestras", um curador, crítico ou pesquisador em arte contemporânea, irá abordar um tema sobre Arte. A curadoria artística do Red Bull House of Art é de Lucas Bambozzi e de Maria Montero.

Red Bull House of Art:
End: Hotel Central
Av. São João, 288 – Centro, São Paulo/SP
Abertura ao público: dia 11 d novembro

Primeira exposição: 11 a 22 d novembro
3ª à 6ª: das 12h às 18h
Sábados, domingos e feriados: das 10h às 18h
ENTRADA FRANCA

Segunda exposição: 05 a 13 d dezembro
3ª à 6ª: das 12h às 18h
Sábados, domingos e feriados: das 10h às 18h
ENTRADA FRANCA

10.11.09

(...cont.)







Agora eu posso confessar q já achei a casa d praia q quero morar!! rs

Casa d praia em Paraty-Márcio Kogan







A atualização hoje vem do ArcoWeb e com méritos plausíveis a Marcio Kogan.
Duas caixas d concreto em balanço e isoladas, incrustadas na encosta. Essa é a descrição, em linhas gerais, da proposta d Marcio Kogan pra casa d veraneio em uma praia particular, em Paraty, litoral fluminense. No volume mais próximo do mar ficam o estar e os serviços; no outro estão os dormitórios. A casa se insere na trajetória desse arquiteto paulista, com seu universo ortogonal: independentemente do programa, os projetos resultam em caixas.
Essas poucas palavras simplificam ao extremo a obra de Marcio Kogan, q, lapidando suas caixas, revela uma linguagem em franca evolução. Há pouco mais d dez anos, sem abandonar as caixas, a obra d Kogan entrou em franca evolução. O primeiro passo foi trabalhar as texturas dos revestimentos q envelopam seus volumes. Assim surgem, por exemplo, as caixas d tijolos, como o Hotel Fasano, com Weinfeld, e a Casa de Tijolinho. Esse material também fazia parte do repertório d Flores, utilizado no projeto do restaurante Gero. Mas Kogan enriquece a palheta: caixas d chapas d aço, como a Casa Corten; d pedras, como a Casa do Quinta, em Bragança Paulista, SP, e a Casa Du Plessis, no condomínio Laranjeiras, também em Paraty; ou d concreto (na loja Micasa Volume B, por exemplo). Pra desespero dos críticos, o uso de materiais está perdendo o caráter puramente cenográfico. Tal como nos célebres exemplares da escola paulista, a recente casa em Paraty é inteiramente d concreto. Sem esquecer sua própria trajetória, Kogan tira partido da textura e do volume, com resultado interessante.
O segundo passo se relaciona à volumetria das caixas, q pouco a pouco ganham pureza geométrica, com leitura mais direta. Em lotes urbanos, por exemplo, Kogan passa a adotar o partido da sobreposição d blocos implantados transversalmente pra acomodar os extensos programas. Isso ocorre, por exemplo, na Casa Panamá e na Casa das Mirindibas, ambas em São Paulo. E a residência em Paraty torna-se emblemática: as duas caixas estão isoladas e sua visualização é muito clara.
O terceiro ponto na evolução do trabalho d Kogan são as aberturas q se sofisticam, deixando os óculos pra trás. Seguindo a linha d rasgos horizontais, Kogan pulou das aberturas à la Flores pras janelas corbusierianas em fita, q rompem os volumes com força, tal como no piso superior da Casa Pacaembu. A casa em Paraty, mais uma vez, entra como prova da maturidade: tal como na Casa Osler, em Brasília (q também tem a arquiteta Suzana Glogowski como coautora), as caixas na ilha fluminense perdem um dos fechamentos laterais - o q está voltado pro mar - e as aberturas transformam-se no vão do volume, o q intensifica a relação interior/exterior. Na caixa mais alta, a vedação dos dormitórios é feita com ripas irregulares d eucalipto, colocando em cena, mais uma vez, a habilidade do projetista com o uso dos materiais. Também semelhante à Osler, a espessura chanfrada busca a leveza.
Por fim, acrescente-se à trajetória da arquitetura d Kogan o caráter tectônico q, com vagar, os volumes vão ganhando, com estrutura mais clara e realista - q, d certa forma, também o aproxima dos colegas paulistas. Por isso parece irônico q, como conta Kogan, "nenhum profissional paulista consultado quis calcular a estrutura" da casa em Paraty, com balanço d 8m em volume d 27m.

(http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/marcio-kogan-residencia-paraty-09-11-2009.html)

9.11.09

Havaianas no Festival Mundial d Arquitetura







O arquiteto brasileiro Isay Weinfeld venceu a categoria Compras no Festival Mundial d Arquitetura em Barcelona na semana passada pra esta loja da marca Havaianas, em São Paulo. Consumidores entram no prédio por uma plataforma ao nível da rua, com vista pra parte principal da loja onde as sandálias são exibidas em um espaço d altura duas vezes rebaixada. Modelos d exportação são exibidos dentro d um contêiner, enquanto uma tenda do mercado recorda as origens da marca. Uma grade d painéis d madeira e telhado d vidro forram o teto, admitindo a entrada d muita luz natural pra o interior da loja.
Pra projetar uma loja em um dos endereços mais caros do mundo (Rua Oscar Freire, em São Paulo) pra vender produtos d custo entre R$10,00 e R$30,00 - e não mais do q isso - era, ao mesmo tempo, o entusiasmo e a alegria do trabalho. Esta é a primeira loja da Havaianas no Brasil. O maior desafio foi o d lançar sobre a arquitetura do clima q a marca inspira: frescura, descontração, conforto, comodidade, bem-estar, a brasilidade. A loja tem um ambiente muito informal e o resultado é quase um quadrado - um espaço totalmente aberto pra rua, praticamente uma extensão da calçada, sem portas, com exuberante vegetação e iluminação natural intensa, apenas coberta por uma grade d metal alternadas com vidro/madeira intercaladas e aberturas pra ventilação e irrigação.
O edifício desenvolve-se em níveis descendentes. Na rua, apenas uma área pra uma pequena sala, um mezanino com vista pra loja inteira; a loja em si, um nível abaixo, ocupa um amplo espaço claro com pé direito duplo, marcada por elementos independentes: um carrinho d mercado d rua lembra a origem das sandálias, inicialmente vendido em feiras livres da cidade; um recipiente apresenta a "exportação" d modelos, até então inédita no Brasil, um cilindro transparente característica do chamado "novos produtos" (bolsas, meias, toalhas, etc); e um cubo d alta tecnologia conta a história da Havaianas. Em meio a tudo isso, uma área reduzida pra serviços d personalização e com monitores pra crianças numa linha d produtos. Na parte d trás da loja, em um "meio nível", há um pequeno jardim, pra uso exclusivo do pessoal; o subterrâneo abriga escritórios e áreas d armazenamento.
Posso confessar q depois disso tudo, tem como ñ amar essa loja? Perfeita!!

Prism








Marcelo Spina e Georgina Huljich projetaram uma galeria d arte na Sunset Boulevard, Los Angeles. Chamado PRISM, o projeto é um espaço da galeria d 3 andares, projetado pra trabalhar com artistas novos. O edifício inclui espaço pra exposições, cinema-visualização, áreas d leitura e uma livraria.
A fachada é feita por uma composição a base d uma resina d policarbonato, o q cria uma superfície reflexiva durante o dia e se torna translúcido à noite, quando iluminada por dentro. Tiras deste material envolvem todo o edifício, afastando em alguns momentos pra criar aberturas pra entrada d luz nos espaços internos.

"Baseado em um contextualismo radical geométrico, o nosso conceito de 8746 Sunset Blvd tenta de produzir uma arquitetura de sensações sutis, induzindo um dinamismo físico e óptico do desafio de melhorar o movimento do corpo. A lógica formal da fachada é o resultado de uma negociação entre as operações produtivas geométricas regidas pela grade de coluna do edifício existente e impulsionado por condições espaciais permitido uma singularidade do contexto adjacente. O desempenho do espaço da loja é baseado no efeito de flexão de duas superfícies regradas mutuamente: a fachada que se inclina para cima e para dentro da escada flexível que se inclina para baixo no exterior, criando um campo magnético que gravita em direção ao interior. A fachada dobrada funciona como uma pele sensível que, por meio dos sentidos locais, inflexiona-se da dinâmica da atividade pedestre na calçada e tiras nas proximidades. Da superfície interior flui pedaços dobrados em etapas que permitam o surgimento de um híbrido diferenciado que funciona como uma escada e um sistema de visualização, ao mesmo tempo."